Memórias
LEMBRANÇAS !
PARA OS MEUS COLEGAS DE SRSA!!! ALGUÉM PODE LEMBRAR-SE DISTO?????
Natanael De Jesus Criado :
Eu me lembro direitinho da sua letra.
Antônio Ierárdi Neto
Era a de tinta preta...mas a de tinta vermelha é a que me foi e sempre será a mais importante....Obrigado Padre Rodrigues! ( Dom José Rodrigues)
Hércio Afonso
Difícil de acreditar que você tenha arquivado tais textos por tanto tempo.
Antônio Ierárdi Neto
Ainda os mantenho aqui....até as lições de grego.....
Gloriete Maziero Gomes França
hahaha...sinto cheiro de naftalina!!!
Paulo Sueyoshi
Nesse caso cabe a célebre frase do poeta italiano Giovanni Boccaccio: "pior a emenda que o soneto". Conhecem esta história? Mesmo assim vou repeti-la. Um poeta anônimo fez um soneto e pediu para o Boccaccio corrigir. Teria que fazer tantas correções que era melhor fazer um novo. Daí a frase que já tem mais de 700 anos.
Hércio Afonso
Paulo Sueyoshi Boccacio não poderia mesmo corrigir... Além do que se alterasse alguma coisa seria mesmo para "pior" de acordo com os valores daquela época. rsssss
Paulo Sueyoshi
Hércio, aqui a correção foi para "melhor". Mas, o mais interessante desse pergaminho é notar que no reverso você nota por transparência que a caneta vermelha deixou mais anotações: 5,6,7,8,9 ....pelo menos é o revela esta cópia. Somente o autor poderá dizer se corresponde ou não a verdade. Manifeste-se o autor.
Hércio Afonso
Paulo Sueyoshi você é o cara!!! ...do detalhe. Não é por nada a sua facilidade para o desenho. Ver um pergaminho e conseguir observar o verso não é para qquer um.
Antônio Ierárdi Neto
Quanto mais anotações, 5,6,7,8,9....não houve...Aquela seta fazia a seguinte referência: "Falta corretura! Já falei tantas vêzes, mas...."(ipsis litteris atque punctis!)
Desculpem minha intromissão. “ipsis litterae punctaque!”, não seria melhor dizer “ipsis litteris atque punctis”? . PCJB (Padre Clóvis)
Por oportuna correção da minha ousadia latina, segue a lição prática do nosso estimado Padre Clóvis:
“Desculpem minha intromissão. “ipsis litterae punctaque!”, não seria melhor dizer “ipsis litteris atque punctis”? . PCJB”(Padre Clóvis de Jesus Bovo)
Ierárdi
Nada como termos amigos cultos.
Tudo se aprende nesse pedaço.
Antônio Cláudio (Foguinho)
Bati o olho na letra e reconheci. Era do Rodriguinho (data venia)
E a nota: a parte de cima era para o conteúdo/o fundo/ sobre o que tinha escrito: tirou 8,5
Já a parte de baixo era para a forma/ a letra / a apresentação: tirou 6 . (também com essa letra!)
Antônio Carlos Sacristão
Data venia....a letra em tinta preta é minha e em vermelha é de nosso estimado e inesquecível mestre Padre Rodrigues(Dom José Rodrigues), a quem devemos continuar canalizando em nossas preces, intenções para que receba de Deus o melhor, neste momento que está em UTI no Hospital Santa Mônica em Trindade-Go.
NOTA: DOM JOSÉ RODRIGUES (PADRE JOSÉ RODRIGUES DE SOUZA CSsR) ENTREGOU A ALMA A DEUS EM 09 DE SETEMBRO DE 2012
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Abner Ferraz de Campos |
JUVENISTAS NOVATOS
Sempre, no inicio de cada ano, entrava uma leva nova de garotos no seminário. Vinha de todo o estado de São Paulo, nos outros estados eles eram encaminhados para as províncias de cada lugar, onde estudavam até a quarta séria e depois vinham para Aparecida terminar o seminário menor.
Cada menino que chegava tinha uma característica, muitos vinham de famílias de agricultores do interior do estado outros de cidades vizinhas e da capital.
Os da turma que vinham do amazonas eram ótimos nadadores e jogadores de futebol e sabiam muito bem falar inglês, pois iriam fazer o seminário maior nos Estados Unidos, os goianos se destacavam também no futebol, os gaúchos se destacavam na musica, tocavam gaitas, e acordeons, piano e outros instrumentos, e eram loucos por bananas, diziam que no sul não existia banana e alguns nem conheciam manga.
As características de cada um apareciam logo e aos olhares de quase duzentos garotos nada escapava. Muitos ganhavam apelidos logo no primeiro dia, outros nunca recebiam apelidos. Lembro de alguns, como o Boca, era um rapaz goiano e quando entrei no seminário foi meu colega de refeição, isto é, compartilhávamos da mesma mesa. O Cueca era mineiro no primeiro jogo de futebol ele me aparece de cuequinha no gramado, o Mandioca, era goiano, parece que tinha comido mandioca brava quando era criança, Barrigudo, era mineiro era um menino muito forte, mais músculo que barriga, Zebra, porque subia a serra da Mantiqueira peidando, o Cafuçu, Pirata, Chimboto e outros que não me lembro.
Os próprios padres professores colocavam apelidos e tudo mundo ajudava. Não havia constrangimentos, pelo menos essa era a impressão que se tinha.
Tampinha |
Um novato me chamou a atenção, primeiro porque era bem pequeno e não sei se foi o padre Sônego, ou o Padre Vieira , que chegou dizendo que chegou um menininho que gostava de violino e gostava de Toscanini.
Padre Sônego |
Disse o padre Sônego ou Vieira: “temos um violinista. o Toscanini”. Só que isso morreu ali mesmo, e mais tarde se tornou Tampinha, pelo seu tamanho.
Padre Vieira |
Mas isso não queria dizer nada, pois o melhor professor de Português da congregação, se tornou colaborador da Gramática Metódica da Língua Portuguesa do Dr. Napoleão Mendes de Almeida.
Padre Rodrigues |
Era o Padre Rodrigues, que depois se tornou bispo e teve grande destaque nos serviços em prol dos pobres em Juazeiro do Norte. E era apenas uns centímetros maior que o nosso Tampinha.
O Tampinha hoje em dia, é pai de família, avó, e um dos grandes entusiastas da união dos ex-seminaristas e publica memórias dos padres já falecidos da congregação, fazendo-os conhecidos. O Tampinha é um cara enorme.